quinta-feira, 22 de abril de 2010

O grande impulso da vida.


Não tenho receio e/ou vergonha algum em dizer que o impulso sexual é a grande máquina propulsora de nossas vidas. É muito grande sua influência sobre nosso corpo e psiquê. Lembro-me que há alguns anos pretendia defender uma tese– e ainda pretendo se oportunidade e competência tiver – sobre a influência do sexo em nossa construção individual e social, e que a nomearia de A Centralidade do Sexo. Ora, ao meu ver, as partes de nossa personalidade e caráter auto-modificáveis têm como referência, sempre, o EU atraente ao sexo oposto. E não para por aí. Nossas escolhas sociais (escolha profissional, círculo de amizade, ideologias, e etc.) levam sempre em consideração se tais escolhas vão atrair o sexo oposto – de um modo geral – ou alguém – especificamente. Não apenas nas nossas macroescolhas, mas nossos comportamentos sociais também estão embebidas da mesma influência. Moldamos nossos comportamentos, vestimos determinadas roupas, escolhemos determinadas modas, os tipos de músicas, enfim, uma infinidade de microescolhas que são afetadas direta ou indiretamente pelo Sexo. Todas as nossas escolhas, quer macros ou micros, levam em consideração a imagem que vai ser construída nas mentes do sexo oposto. Isso é fato inegável! Mesmo quando conquistamos a pessoa desejada, continuamos a seguir nossas escolhas de um modo a manter a atração e atenção da pessoa conquistada. Não mais com aquela ênfase e ânsia da fase de conquista, mas de uma forma mais branda. Não a toa, e com muita humildade, discordo do Sociólogo Ricardo Antunes, ao defender que o Trabalho é que é central na vida da humanidade. Como, se até o trabalho é condicionado pelas representação que o OUTRO do sexo oposto terá de nós?

Não me darei ao trabalho de exemplificar fatos de minha vida, nem mesmo exemplos hipotéticos, fictícios. A consciência de cada um diz se tais rápidas e singelas palavras aqui escritas são de grande verdade, ou não!

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