quinta-feira, 11 de março de 2010

Poder Para Mudar


Há poucos minutos recebi de um amigo um e-mail mostrando que o poder de mudar está em nós. Em parte é verdade! Não temos o poder de mudá-lo por completo, pois não somos semi-deuses. Mas também não podemos ignorar o fato de que o livre-arbítrio não nos dá apenas o poder de mudar nossa vida espiritual. Cabe ao livre-arbítrio, também, a escolha de construir caminhos decisivos, ou não, de nossas vidas. Cabe-nos a inércia ou a ação; o mal ou o bem; o silêncio ou a fala; a temperança ou o ímpeto, etc. Temos a desastrosa tendência de atribuir nossas derrotas ao(s) fato(res) que (onde) estamos vivenciando (inseridos). Basta lembrarmos do episódio de quando o pecado entrou no mundo: arguido sobre o fato de ter comido o fruto da árvore do conhecimento do bem e do mal, Adão atribui sua derrota a Eva; da mesma forma, Eva atribui a serpente.

Para nos eximirmos de culpa, em pouquíssimos minutos nos transformamos em sociólogos, psicanalistas, cientistas políticos e etc., para provar que a culpa não é nossa, mas do "Sistema". Interpretamos (ou burlamos) os fatos e nossas emoções num piscar de olhos, tudo para não sermos reconhecidos nas derrotas. A máxima Socrática: conhece-te a ti mesmo serviria muito bem para que tivéssemos uma vivência mais honesta conosco e com quem nos cerca!

A verdade é que existe, sim, um parcial determinismo dos aspectos culturais, sociais, econômicos em nossas vidas, que nos limita, muitas vezes, de atingirmos nossos objetivos. Mas não se trata de alguma Jaula de Ferro - parafraseando Max Weber - que detém o poder absoluto de nossos rumos.
Dentro de nós há uma reserva de poder que nos impulsiona a mudar nosso status quo. Esse poder está intimamente ligado a nossa ESTIMA. Por isso mesmo, que se faz preciso mantê-la sempre em alta. Não olhar para as circunstâncias é uma dica bastante importante para isso. Transformar as derrotas em experiências é outra dica significativa. Se olharmos bem, nossa estima é o motor propulsor de nossas vidas; é o que de mais valioso temos! Precisamos construir verdadeiros "exércitos subjetivos" que estejam sempre vigilantes no intuito de não deixar que o(s) inimigo(s) a esgarce.

Certa vez um pensamento bastante óbvio me veio à mente: "A vida é ação, e não inércia". Não quero cometer o erro intelectual de dizer que tal aforia seja de minha autoria; mas também confesso não me lembrar de onde e quando me deparei com tal assertiva. Enfim, isso não é o importante. O fato é que ela é carregada de uma verdade estratosférica. Para cada ação existe uma reação, e isso não vale somente no campo físico; no campo subjetivo também é verídico. O que temos feito para mudar nosso status quo? É preciso agir o mais rápido possível e mostrar a nós e ao mundo que nos cerca que vencemos! Cá pra nós: sabemos que uma vitória diante do público que nos cerca torna-se mais gloriosa - para os que estão ao nosso lado, e para os que torcem contra nós!
Mas para que isso aconteça é preciso AÇÃO!

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